Ao pensar em ultrassom, a primeira situação que se visualiza são aqueles exames de imagem, para ver como estão os órgãos dentro do nosso corpo. Porém há algum tempo o ultrassom também vem sendo usado para tratamentos estéticos.
O acúmulo de gordura em uma dada região provoca a famosa gordura localizada. Exemplos desta formação é o culote e flanco, que são os locais que geram maior preocupação quando se trata de eliminá-los. A celulite incomoda principalmente as mulheres, podendo apresentar-se de forma dolorosa e com alterações no relevo cutâneo, estendendo-se não somente nos membros inferiores e cintura pélvica, mas também no abdômen. Os maus hábitos alimentares, sedentarismo e predisposição genética, são as principais causas do acúmulo da gordura localizada e celulite.
Completamente indolor e não invasivo, o equipamento usa a combinação das duas tecnologias para estimular a lipólise (processo de dissolução das móleculas de gordura) por meio da liberação do hormônio noradrenalina, que é um de seus condutores e responsáveis pela liberação da gordura dos depósitos intramuscular e subcutâneo. O aumento de energia dentro do adipócito (célula de gordura) faz com que o triglicerídeo se rompa em ácidos graxos e glicerol, permitindo assim posteriormente ser drenada uma parte para o fígado e outra usada para substrato energético, sendo assim de fundamental importância ser gasta essa energia nas próximas 2 horas para que a gordura não seja novamente depositada na célula adipócita.
Os efeitos do ultrassom também se estendem às camadas mais profundas da pele, acelerando o metabolismo e trazendo melhorias para a circulação sanguínea local, além de estimular a eliminação de toxinas.
Além de atuar contra a gordura localizada e celulite, o ultrassom também é utilizado para o tratamento de fibroses e aderências que podem surgir após cirurgias plásticas.